quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sangue o meu

Espetam-me algo no coração que me fere gravemente. Uma hemorragia acontece. Escorre-me sangue pelo peito. Sinto-o, mas não o vejo. Aperto com força na esperança de sentir a ferida sarar, mas a minha mão entra cá dentro de tamanha a ferida. Rios sangrentos desaguam, eu sinto! Eu sei que desaguam, mas ninguém se apercebe, tirando eu... Tal esta dor, despercebida não passa.
O tempo corre tão depressa que às vezes nem dou por ele, mas vou-me apercebendo que não posso ser eu a sarar esta ferida, será outro alguém que limpará o sangue que escorre por todo o meu peito. Alguém tão poderoso capaz de curar a ferida tão profunda que tenho no coração, sem precisar de operações. Alguém que me complete...

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