Eu não sei se me ouves quando falo contigo à noite, não sei se vês todos os meus passos a cada dia que passa, eu não sei se tu, sequer, sabes qual é o meu futuro... Mas acredita, que quero muito que me estejas a ouvir e ver daí de cima. Já se passaram dois anos e um mês da tua tragédia e ainda hoje sinto a tua falta e penso que sempre sentirei. Só de pensar que nunca mais te vou ver nas festas do meu pai, nas viagens, nas idas a Cortegaça, a minha alma preenche-se de tristeza.
Olha... adoraria que pudesses ver os meus textos para veres como não me esqueço de ti e que vou escrevendo coisas sobre a tua pessoa fantástica. Não tenho estado com a tua família, mas espero estar em breve para ver como estão, principalmente a princesinha Maria! Vou-te dando notícias da minha vida, quer sejam boas ou más. Está atento, Vítor! Adoro-te, eras um homem espetacular e permaneces na memória de todos nós que sentem tanto a tua falta... Até logo
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
Grow
Sinto saudades de quando era mais nova e inocente, de quando conhecia o mundo com os meus pais, de quando os meus problemas eram porque atravessava a estrada a correr ou sem dar a mão à minha mãe, de quando recebia mimos a toda a hora e ia para todo o lado com os meus pais. Já não sinto essa necessidade, pois cresci, comecei a sair e ter amigos com quem andar e onde deposito grande confiança em alguns deles. Mas sinto tanta saudade deles, apesar de ainda estar muito tempo com eles. É uma saudade diferente, suponho.
Tenho medo de crescer. Tenho medo de crescer porque a cada dia que passa vou ficando mais velha, e cada vez que se cresce ganha-se mais responsabilidades e vai-se ganhando aos poucos, alguma independência. Neste momento, não sou totalmente independente, mas ainda bem, porque ainda sinto que preciso muito dos meus pais para me fazerem distinguir o certo do errado, o bem do mal. Será que algum dia me sentirei pronta para ser totalmente independente? É sempre tão bom ter o carinho daquelas pessoas importantes que, se calhar, conhecem-nos melhor que nós mesmos. Nunca vou querer deixar de ter isso. Se algum dia isso acontecer, estou a morrer com certeza. Mas nada dura para sempre certo? Algum dia, ou eles desaparecem de terra, ou desapareço eu. Prometo dar-lhes o devido valor até quando morrer. Só espero estar a altura de cumprir a promessa.
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