quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Desencontro

Cartas que se escrevem
E que não se lêem.
Falsas ditas palavras,
Mas que não se vêem.
Amizades malditas,
Onde toda a gente é vítima.
Amor não compreendido
Que não passa de coisa íntima.
Ninguém quer o lugar do entendedor,
Todos querem o do entendido.
Haverá alguém acolhedor?
Sim ou não?
Eis a questão.

No meu coração

Volta!
Oxalá não tivesses ido.
Oxalá tivesse dado uma reviravolta.
Sorte tinha tido
Se tivesses ficado comigo.
Sempre sigo
Mas contigo no meu coração.
Espero que tenhas essa noção.

Rotina

Rotina
Não é algo que me fascina.
Tudo no mesmo sentido,
Na mesma direção.
E onde estão as coisas feitas com o coração?

O que se passa com o mundo?
Parece que estamos num buraco escuro,
Tão fundo.
Existirá ainda alguém puro?
Oxalá existisse...

Meu amigo

Pequenas palavras,
Grandes sentimentos.
Penso em todos os momentos
Que passei contigo,
Meu amigo.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desta maneira

Eu não afugento,
Porque assim não me sustento.
Penso na pessoa que era
E na pessoa que sou.
Psicologicamente tenho que ser como uma fera.
Ser forte
Até não temer a morte.
Que alguém me suporte
Pois não o conseguirei fazer sozinha...
Se fosse essa capacidade minha!

Perdida

Deixaste-me perdida por ti
Não sei o que fazer assim.
O que começa
Sempre finda
Conquistaste-me o coração
Que bate por ti... ainda!
Que o teu comboio
Chegue à minha estação.

Regressa...
Não vás!
Pois entre nós,
Eu só peço paz.
Que o teu barco
Chegue à minha foz.

Preciso de ti
Mas tu já não precisas de mim.
Que faço eu contigo assim?
Coração o meu que por ti ri,
Que por ti chora
Esperando na tua demora.

Uma alma que se ausenta
Outra que fica vaga
Um conjunto de lágrimas aumenta
Que me invade como uma chaga.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Missing friend

Eu não sei se me ouves quando falo contigo à noite, não sei se vês todos os meus passos a cada dia que passa, eu não sei se tu, sequer, sabes qual é o meu futuro... Mas acredita, que quero muito que me estejas a ouvir e ver daí de cima. Já se passaram dois anos e um mês da tua tragédia e ainda hoje sinto a tua falta e penso que sempre sentirei. Só de pensar que nunca mais te vou ver nas festas do meu pai, nas viagens, nas idas a Cortegaça, a minha alma preenche-se de tristeza.
Olha... adoraria que pudesses ver os meus textos para veres como não me esqueço de ti e que vou escrevendo coisas sobre a tua pessoa fantástica. Não tenho estado com a tua família, mas espero estar em breve para ver como estão, principalmente a princesinha Maria!   Vou-te dando notícias da minha vida, quer sejam boas ou más. Está atento, Vítor! Adoro-te, eras um homem espetacular e permaneces na memória de todos nós que sentem tanto a tua falta... Até logo

domingo, 26 de agosto de 2012

Grow

Sinto saudades de quando era mais nova e inocente, de quando conhecia o mundo com os meus pais, de quando os meus problemas eram porque atravessava a estrada a correr ou sem dar a mão à minha mãe, de quando recebia mimos a toda a hora e ia para todo o lado com os meus pais. Já não sinto essa necessidade, pois cresci, comecei a sair e ter amigos com quem andar e onde deposito grande confiança em alguns deles. Mas sinto tanta saudade deles, apesar de ainda estar muito tempo com eles. É uma saudade diferente, suponho.
Tenho medo de crescer. Tenho medo de crescer porque a cada dia que passa vou ficando mais velha, e cada vez que se cresce ganha-se mais responsabilidades e vai-se ganhando aos poucos, alguma independência. Neste momento, não sou totalmente independente, mas ainda bem, porque ainda sinto que preciso muito dos meus pais para me fazerem distinguir o certo do errado, o bem do mal. Será que algum dia me sentirei pronta para ser totalmente independente? É sempre tão bom ter o carinho daquelas pessoas importantes que, se calhar, conhecem-nos melhor que nós mesmos. Nunca vou querer deixar de ter isso. Se algum dia isso acontecer, estou a morrer com certeza. Mas nada dura para sempre certo? Algum dia, ou eles desaparecem de terra, ou desapareço eu. Prometo dar-lhes o devido valor até quando morrer. Só espero estar a altura de cumprir a promessa.

quinta-feira, 31 de maio de 2012



A saudade aperta bastante. Perdemos tantas pessoas no caminho da vida. Por vezes por estupidez nossa, por outras é a estupidez dos outros. Vejo outras pessoas com uma felicidade muito maior que a minha e aí começam a aparecer as borboletas na barriga. 
Gostava de ter mais motivos para sorrir do que os que tenho.
Preciso de sentir que os meus amigos são verdadeiros, que gostam de mim assim... tal como sou.
"Depois da tempestade vem a bonança" mas depois da bonança a tempestade volta e vivemos num ciclo constante.
Eu posso esperar pelo auge da minha felicidade, mas não posso esperar para sempre. Ou então, posso procurá-la. O que será o mais correto? 
Está muita coisa a acontecer, muitas mudanças a ocorrer e eu não sei como lidar com elas.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pensamento pela 2ª vez

Retiro tudo o que disse.
Tenho a completa noção do quão sortuda sou por ter uma família que cuide de mim, que se preocupe comigo, que fique orgulhosa quando cumpro os meus objetivos, que me apoie no bom e no mal, que aceite os meus defeitos e adore as minhas qualidades. Para mim, é uma família perfeita, porque percebi que, na minha opinião, uma coisa perfeita é algo com defeitos e qualidades.
Tenho os meus tios que me adoram, os meus primos, os meus avós, os meus pais e, embora às vezes não pareça (algo normal), tenho irmãos que me adoram. Para além da família, também tenho amigos, com idades muito variadas, mas sei que tenho. Só preciso que me aceitem tal como sou e acho que aceitam.
Caracterizo-me como uma pessoa feliz, aliás, muito feliz. Sou muito divertida no meu dia-a-dia, adoro ver as pessoas sorrir e por muito cruéis que sejam (algumas) custa-me ver alguém chorar.
Today,
I'm in a happy day!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Esforço não reconhecido/insuficiente

Desiludi-me, desiludi outros, o meu nome do meio é desilusão. 
Sinto que me esforço, mas ao mesmo tempo todo o meu esforço não é reconhecido, e não valeu de nada. Posso não me ter esforçado o suficiente, mas pensei que pelo menos fosse o suficiente para não descer. 
A palavra que mais tenho usado é "desculpa". Voltar atrás no tempo, não posso, mas para salvar todas as coisas estúpidas que fiz, posso melhorar. Disse isto para mim mesma em Dezembro, e não consegui fazê-lo. Se não conseguir fazê-lo agora eu terei de repetir mais uma vez a famosa palavra "desculpa", pois voltarei a desiludir. 
O meu cérebro não devia estar em mim, devia estar nos que o merecem. Eu sinto que, neste momento, não mereço nada do que tenho. 
Era suposto estar tudo a correr bem, era suposto eu estar a fazer para que tal acontecesse.
As coisas boas não escondem as coisas más, mas as coisas más fazem com que parte das coisas boas se ausentem.
Terei de me auto-castigar e obedecer a todas as minhas regras, para poder ter uma vida descansada, para que no meu dia-a-dia esteja em paz com a minha consciência, poder ajudar os outros e não precisar de ajuda para mim. É tudo o que peço..

segunda-feira, 26 de março de 2012

Talvez

Talvez... seja uma desilusão para os que me rodeiam. Tento ser uma pessoa melhor, mas por algum motivo não consigo. 
Talvez... tenha de ter mais força de vontade.
Talvez... tenha de me dedicar mais, mesmo que não goste, tem que ser.
Talvez... tenha de me mentalizar disto tudo.
Não gosto da sensação de ter desiludido alguém, gosto mais da sensação quando tudo está tranquilo, sem quaisquer problemas e preocupações. Quando não escondo, quando não guardo nada para mim, quando as pessoas sabem dos meus "podres".
Talvez... seja uma fase, por onde todos nós passamos, mas que depois fica tudo tranquilo, tal como eu gosto e quero mais que tudo.
Só quero que passe rápido para eu poder estar em paz comigo mesma e para que os outros não estejam preocupados comigo.